POR UM TRIZ! (FELICIDADE/ PRAZER).

A mente é poderosa! Não dá pra mensurar seus poderes com exatidão. Através da integração da mente com o emocional poderemos organizar o equilíbrio psíquico. Esse equilíbrio é tênue diante dos fatos da vida. Estamos expostos a sucessivos acontecimentos que podem alterar o nosso campo energético. O organismo se desorganiza constantemente e tenta se reorganizar novamente. Se houver um bom padrão de respiração fica mais fácil esse reequilíbrio (respiração equilibrada estimula sensação de plenitude). Plenitude e felicidade são “irmãs gêmeas”.  Estão relacionadas a um ritmo saudável da respiração. A maioria das pessoas confunde felicidade com prazer e se perde nesse caminho. Busca sucesso, fortuna, fama, numa corrida louca atrás da felicidade. Ignora que ser feliz, antes de tudo, é uma conquista da alma. Com peso e medida. Essa conexão com o nosso profundo é fundamental para vivenciar a felicidade. Nessa cegueira maluca não consegue vislumbrar o que é ser feliz. Sofre, muitas vezes, angústias sem entender o porquê. Percebe que falta algo! Adoece. Sente-se num beco sem saída. Busca viver o melhor que pode através das aquisições materiais que conseguiu. Quando percebe que não preenche o vazio do peito, adoece. “Felicidade gera prazer. Prazer não gera felicidade”. A busca pelo prazer contínuo faz parte da estrutura emocional infantil. No adulto, o princípio da realidade deve ser preponderante. “Postergar o prazer para um momento mais adequado, quando houver oportunidade”, faz parte de uma mente saudável. Integrar o sentir com o  fazer pode ser terapêutico! A vida humana ficou banalizada com tantos valores fúteis. O homem, com sua onipotência diante da vida, desenvolveu um falso valor sobre o que é ser feliz! Age como se fosse imortal. Através de expectativas voltadas apenas para o campo social, constrói a auto imagem diante do mundo. Ignora o seu coração! A maioria adoece seriamente. Não percebe o quadro encrencado que está desenvolvendo dentro de si. Não escuta a voz interna. Fica intoxicado psicologicamente. Quer viver! Apenas sobrevive. “Instinto de vida,” (inconscientemente ninguém quer morrer). Essa condição é inerente ao ser minimamente equilibrado! Só o muito desestruturado e fragilizado psiquicamente perde essa força vital. Já dizia Reich:- Mente e corpo, Unidade funcional. Cada um funciona como consegue. Muitas vezes,  no limite mínimo, inferir! Então, o que seria felicidade? Como atingirmos o nirvana? Tantas as respostas…”Para muitos seria a perspectiva de uma melhora de vida. Seria o futuro”. Não viver o presente. Projetar tudo no amanhã (isso pode comprometer o equilíbrio emocional). Com o passar do tempo vão ficando espaços vazios dentro do peito. Sensações negadas de experiências valiosas de um momento de vida. Negar a realidade pode também desenvolver quadro de ansiedade que num grau elevado pode  comprometer todo o metabolismo. Desorganiza o sistema energético corporal. Na ansiedade, os sentidos ficam desconectados da realidade. Respiração alterada. “O filósofo grego Aristóteles afirmava que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não do poder”. Tema simples e complexo! Uma pessoa amadurecida e equilibrada vai conseguir experimentar a sensação de “felicidade”, aprendendo a viver o aqui e agora, com lucidez e leveza. Importante também desenvolver a inteligência emocional. Vivenciar intensamente o momento presente e tudo que nele contém. Isso fortalece! Integrar sentimentos com atitudes construtivas diante da vida. Valorizar o aspecto positivo de todas as situações que a vida trás. Por piores que sejam as circunstâncias haverá sempre uma possibilidade! Buscar formas para sair dos conflitos inerentes ao ser humano. Dar-se  pequenos prazeres. Um sorvete na praça. Um bom filme. Uma viagem sonhada ou, simplesmente, sentar-se numa poltrona e ouvir músicas preferidas. Sei lá! São tantas as opções.  Renovar sensações internas através desses pequenos prazeres. Eles podem não curar, porém aliviam momentaneamente! Sim, porque prazer passa! O remédio fundamental para a busca do bem estar que a felicidade provoca é a  integração do que sentimos com o que vivemos. Isso só será possível num corpo descontraído. (A energia não flui num corpo estressado). Alongar os músculos e respirar amplia a consciência harmoniosamente. Eu, pessoalmente, adoro yoga. Alongo, respiro, medito e busco luz! Ela é completa. Propicia tomar as rédeas da respiração e ancorar a mente nos momentos positivos. Entrar em contato com o instinto. Criar e recriar situações que façam sentido na ousadia e alegria de viver. Esses aspectos são práticas saudáveis e transformadoras para o resgate de vida. (Respiração e alongamento são exercícios imprescindíveis). Músculos encurtados, diafragma contraído, comprometem o organismo como um todo. A oxigenação estará comprometida e o sistema energético também. Dai fica difícil sentir a amplitude da felicidade! O organismo contraído  esmaga a sensação de leveza da pluma levada pelo vento. Alongamento/Respiração conseguem  fazer milagres na recuperação de um ser. O coração passa a interagir de uma forma mais saudável com a realidade. Facilita  encarar a vida com naturalidade e aceitação. O verdadeiro poder flui! Conquistas genuínas nascem dentro de cada um. A transformação saudável sempre será de dentro para fora (do coração para as extremidades). Não precisa muito. A forma como nos sentimos internamente aliada ao jeito que lidamos com a vida podem definir a sensação da almejada felicidade. “Corpo casa da alma”. POR UM TRIZ  A GENTE PODE SER FELIZ!

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